Uma M. perdida na ponta da ilha

A minha última caminhada foi até à Ponta de São Lourenço. Uma canseira, principalmente porque o G. achou que era perfeitamente possível fazê-lo duas vezes na mesma semana. No primeiro dia cheguei a casa e não descolei mais do sofá. Na segunda vez achámos que éramos capazes de – depois de um dia de nove quilómetros de caminhada e uma tarde de praia, no Faial – vestir a nossa roupita mais jeitosa de arraial e irmos até ao Seixal beber umas cervejas e comer um pão com chouriço e manteiga d’alho. Resultado: quatro da manhã estávamos de volta às nossas caminhas. Todos estragadinhos, claro está.

Acerca do percurso. Começámos na Baía D’Abra e fomos até ao fim, à dita Ponta de São Lourenço. No regresso passámos pelo Cais do Sardinha, uma pequena praia a meio dos vales com água transparente. Nadámos com os peixes e foi um momento bom para descomprimir e não pensar no que ainda tinha para andar. O pior desta vereda são as subidas e descidas e ser uma zona muito seca, sendo, portanto, natural sentir imensa sede. No meu registo visual ficaram a imponência das paisagens – arrepiantes – e as duas praias que se podem vislumbrar de cima e que são de fácil acesso.

Recomendo. O nível de dificuldade é médio, mas não é nada que não se faça em segurança. Roupa confortável. Ténis. Muita água. Biquíni. Merenda. Máquina fotográfica. E depois é só ir, desfrutar e ficar fã.

A M.

Primeira praia.

Segunda praia. Cais do Sardinha.

Fim do percurso. Lá ao fundo o Ilhéu do Farol.

Imagem: google

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