Fragmentos de um dia feliz. Parte III

Resta deixar aqui um cheirinho daquilo que se comeu no dia treze. A melhor parte, diga-se. Estava maravilhoso e eu, se pudesse, comia disto todos os dias. O Armazém do Sal foi o restaurante que escolhi e foi de longe a melhor opção. Era mesmo o que eu queria, um espaço intimista e comida à Top Chef. Os sabores eram incríveis, ligavam muito bem entre si. Comi pato com pêra bêbeda e puré de batata, com mil condimentos à mistura.  Depois houve quem se atirasse para o frango recheado com um queijo brutal e espinafres, acompanhado com uma massinha de comer e chorar por mais. Um deles comeu o risotto de bacalhau e caviar e risotto com uma posta de atum e legumes. Quanto às sobremesas esqueci-me de as fotografar. Uma pena. Comi um suspiro de frutos dos bosques com uma mousse de banana e tinha também um vulcão de chocolate e gelado de côco com umas fatias fininhas de ananás. Claro, isto tudo traduzido para o mais comum dos mortais é assim, porque na ementa aquilo vinha tudo pipi com nomes elegantes. Mas foi giro brincar aos crescidos. Depois ainda houve tempo para ir até ao The Vine beber um mojito e uma amêndoa amarga com sumo de limão, gelo e quatro grãos de café, e aproveitar a melhor vista sobre o Funchal. Foi um amor de dia. Obrigada aos que partilharam estes momentos comigo. No próximo ano estão convidados!

A M.