A super agenda da M.

Olá, alminhas virtuais! Hoje pareceu-me um bom dia para vir cá alimentar a nossa relação unilateral. Como é que vai a vida? Estão bem dispostinhos? Já sei que as minhas perguntas vão continuar a ser eternamente retóricas. Está sempre tudo bem, obrigada. Comigo não está assim tão bem como devia. Ando a roçar o esquecimento e vim cá redimir-me deste meu lapso de memória. Com tudo a acontecer na minha vida, fica complicado lembrar-me de tudo.

O Natal parece já ter sido noutra vida, mas esqueci-me de deixar aqui registado um dos presentes mais bonitos que recebi. Já vos disse que adoro presentes feitos a pensar em mim? Já há muito tempo que não recebia um presente tão genuíno, tão a minha cara. A minha grande amiga C. fez-me uma surpresa e mandou fazer esta agenda personalizada. Desta vez coube à Alfaiate* essa árdua tarefa de fazer à mão, com toda a delicadeza, este mimo que atravessou o Atlântico para vir morar na minha carteira. O melhor de tudo é que tirando a roupa desta agenda, podemos vestir qualquer outra deste formato, é um presente para sempre, daqueles como eu gosto. Anda sempre comigo e já fez mega sucesso! Os melhores presentes são aqueles que duram para sempre e que podemos levá-los para todo o lado, são os que podemos olhar e lembrar da pessoa que nos deu e do momento em que nos foi oferecido.

agendinha

Quem quiser saber mais sobre a Alfaiate*, até porque ela não faz só agendas, pode consultar a página de Facebook AQUI. Dêem uma vista de olhos e quando estiverem na dúvida ou não souberem o que oferecer a alguém, comprem alguma coisa Made in Portugal, há tantas coisas giras feitas pelas mãos da nossa gente…

Retrospectiva do dia de hoje: Foi um dia chato. Dói-me tudo, está vento e as pessoas andam cada vez mais loucas. A maior parte está a ensandecer e outras tantas perderam a vergonha na cara e no resto do corpo. Para além disso, tenho um professor de alemão que diz que Zurique é a capital da Suíça e que a Tchetchénia e a República Checa são a mesma coisa. Hoje fiquei escandalizada. Estão a ver o nosso país? Foi mais ou menos a mesma coisa, um desgoverno de aula.

Muita introspecção associada ao dia de hoje: Preciso de férias. Preciso de arranjar o trabalho da minha vida. Preciso de estudar. Preciso de viajar. Preciso de mudar, mas também preciso de manter algumas coisas. Preciso de cozinhar mais. Preciso de descanso nas pernas. Preciso de uma massagem. Preciso de rir. Preciso de escrever mais. Preciso de rever amigos. Preciso de namorar. Preciso de controlar os nervos. Preciso de respirar fundo e contar até dez. Preciso de tirar o aparelho, mas só daqui a um ano e meio (tenho saudades de sentir os meus dentes lisinhos e macios).  Preciso que me passe esta dor de cabeça.

A M.

O Natal, as lojas, os presentes e eu

Então meus amores pequeninos, a vida corre-vos às mil maravilhas? Não tenho andado grande espiga, mas está tudo a compor-se depois de ter tido um fim-de-semana com poucas horas de sono. Na sexta, fui perder a cabeça para o SHU.AKA, o sítio mais top para quem aprecia sushi, repleto de aromas diferentes. No sábado, o F. fez uma lasanha de atum maravilhosa e fui lá a casa jantar, saí de lá aflita. No estômago trazia peanuts caramelizados, um aperitivo de vinho madeira, lasanha, salada, vinho Dom Martinho (impecável) e gelado de cheesecake de morango do Continente. Alimento-me bem, eu sei. No próximo sábado é o jantar na casa da J. e já me sinto a entrar na onda dos jantares de Natal. Nada que me aborreça. Para já só ando chateada com as lojas que não têm nada de jeito para vestir e espetam-nos com artigos a preço de ouro. Apetece mandar tudo à fava. Percebo que está tudo pela hora da morte quando uma camisolinha transparente não custa menos de trinta e nove euros e noventa e cinco cêntimos. Há alguma razão plausível para isto? Depois a camisinha tem aquele tecidinho tão frágil, tão frágil que para lavar só na lavandaria. É sempre a desembolsar. Já não há roupa para a vida como quando era pequena. E quando a colecção está mais para os escuros do que para os claros? Aí é que a porca torce o rabo, meus amigos. Nota-se que o país está de luto até quando entramos numa Zara de paredes brancas imaculadas que se veste de pretos, castanhos, cáquis, camuflados et cetera e tal. Eu até gosto de preto, que o diga o meu vestuário, mas queria entrar numa onda mais clean e está difícil, principalmente quando a oferta é escassa. Às vezes esta ilha aborrece-me, não é que não haja nada, eu é que estava habituada à variedade. Depois disto, outra das coisas que dá comigo em louca é o facto de ir às compras, saber que tenho de comprar X coisa ou coisas e acabo por trazer Y, só porque acho que vai dar jeito. No entanto, o problema mantém-se. Raras são as vezes que trago aquilo a que propus. Acho que é uma dor que todas partilhamos. Pior é que se aproxima uma data especial e ando a correr contra o tempo, em busca de um qualquer vestidinho lindo, elegante, que não seja preto e que não me estrangule o orçamento porque parece mentira, mas vem aí o Natal. Este ano já decidi que vou aventurar-me nas compras online e oferecer coisinhas originais. É uma maneira de ajudar o pequeno comércio virtual alojado no Facebook. Mas o lema a seguir é o dos três Bs. Comprar bom, barato e bonito.

Fica aqui uma sugestão de páginas giras para visitarem e pensarem nos presentes de Natal. Nunca comprei nada, não sei se funciona bem, mas têm óptimas sugestões para quem anda meio perdido nesta altura e não sabe o que oferecer.

Guapices

Word Cookies

Alfaiate*

Neck like a princess

A M.